segunda-feira, 24 de novembro de 2008
sexta-feira, 21 de novembro de 2008
CONVITE
| Prezado Senhor(a), |
Realização
quarta-feira, 19 de novembro de 2008
terça-feira, 18 de novembro de 2008
segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Blog: diário (de aprendizagem) na rede
Renata Xavier
Juliana Sherman, da 5ª série e o blog da turma: conteúdos de Geografia e internet
Trocando mensagens pelo blog, como as mostradas acima, os alunos da 5ª série da Escola Municipal Professor Edilson Duarte, de Cabo Frio (RJ), estão documentando tudo o que aprendem sobre os ambientes naturais de sua cidade. Eles não são os únicos na escola a usar essa ferramenta. Seus colegas da 7ª série, depois de estudar o tropicalismo e a literatura de protesto dos anos 1960, fizeram poesias e as publicaram em uma página; a 8ª série está alimentando outro blog com informações sobre poluição das águas.
Como recurso de aprendizagem, o blog ainda é novidade, mas a linguagem é bem conhecida dos adolescentes, que o utilizam para publicar páginas pessoais, como os tradicionais diários. "É uma maneira diferente de divulgar projetos ou concluí-los, com a vantagem de permitir a interatividade", afirma Rosália Lacerda, coordenadora do Projeto Amora do Colégio de Aplicação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

Alan Meguerditchian
especial para o GD
Essas foram algumas das principais conquistas da professora de português, Marli Fiorentin, da Escola Estadual Padre Cobalchini, de Nova Bassano, no Rio Grande do Sul, a partir da utilização do blog como ferramenta pedagógica.
Seu blog, Vidas Secas, nasceu para chamar a atenção e atrair os 59 alunos das duas turmas de 8ª série para os dois principais temas do primeiro trimestre de 2005: a obra de Graciliano Ramos e a grave seca que atingira a região sul do Brasil. "Um tema foi ao encontro do outro. Poderíamos tratar a literatura comparando as situações, aproximando a obra à vida do aluno".
Essa aproximação é uma das principais vantagens obtidas pela ferramenta, porque permite aos leitores postarem seus comentários, os comments. "É constante observar palavras calorosas e espontâneas dos alunos em relação aos temas abordados no blog", revela Betina von Staa, consultora de tecnologia educacional do site Educacional. Apesar desse benefício, a ferramenta ainda gera insegurança em alguns educadores. "Como a tecnologia é relativamente nova e, para o professor começar a trabalhar com ela é necessário um pequeno domínio técnico, assim como um espaço no seu planejamento, alguns ficam receosos de começar a usa-la", diz Staa.
"Apesar disso, a grande maioria se surpreende com os resultados obtidos. Receber um elogio, por meio de uma mensagem de um professor de outro estado, valoriza o trabalho".
Tal amadurecimento foi sentido pela professora Fiorentin, no blog Vidas Secas. "Conheci a ferramenta em 2004. Não sabia construir, mas achei que tinha potencial. Pesquisei um pouco, conversei com outros professores através de bate-papos - conversas promovidas por sites - e criei o blog no início do ano seguinte". A insegurança da educadora não demorou muito para desaparecer. "Minhas expectativas foram concretizadas. Em pouco tempo, cada aluno começou a comentar o trabalho do outro e isso gerava uma discussão interessante, saindo da dinâmica em que o aluno escreve e só o professor lê", acredita.
Mesmo diante do potencial da ferramenta, Staa não identifica uma "avalanche" no aparecimento de blogs educacionais. Segundo ela, isso será resultado de um crescimento natural do meio como instrumento pedagógico. Em uma das escolas em que a consultora presta serviço, trabalham cerca de 500 professores, dos quais 15 criaram blog.
Tal desenvolvimento passa pela identificação, por parte das diretorias das escolas, de que o blog é uma ferramenta importante. Segundo Staa, há cinco anos a preocupação das diretorias era maior. "Muitos se perguntavam se valia à pena expor o trabalho da escola. Hoje isso diminuiu muito, mesmo que alguns prefiram começar mais lentamente, restringindo a possibilidade de comentários à turma, por exemplo", necessidade já suprida por sites de auxiliam na criação de um blog, como o Educacional.
Ao navegar por alguns blogs é possível identificar a falta de periodicidade em relação às publicações. Segundo Staa, isso faz parte da dinâmica da ferramenta quando é utilizada com fins educacionais. "Os professores usam o instrumento quando precisam divulgar algum texto novo para os alunos. Outra publicação só ocorre quando outro material precisa ser consultado", diz. Além disso, a vida útil de um blog depende muito do tempo em que o assunto é tratado. "Não é como um diário de um jovem ou um blog jornalístico. O blog acompanha o ritmo da aula".
O caso de Fionrentin pode mostrar como é possível não deixar de utilizar a ferramenta quando um determinado assunto se esgota. A professora continuou criando blogs e hoje reúne todos em um blog pessoal. "Os alunos entenderam a importância do instrumento, se sentiram importantes e ouvidos, assim se envolvendo com o projeto".
terça-feira, 11 de novembro de 2008
O Blog e Professor
Blog,Youtube e Wikis....
São ferramentas para autoria e publicação online que abrem ao receptor a possibilidade de colaborar na construção do conteúdo e criar em co-autoria. Muito mais do que diários de adolescentes, como são conhecidos por muitos, os blogs são canais de expressão e comunicação que provomem o contato entre pessoas de interesses comuns. O poder de editar e ser a própria imprensa aliado ao convite de interferir em conteúdos publicados por outras pessoas, expondo sua opinião, são alguns dos atrativos que seduzem os chamados blogueiros.
Em termos de educação, a utilização de blogs com objetivos didáticos oferece inúmeras vantagens já que os mesmos podem agregar pessoas em torno de assuntos diversos possibilitando discussão e criação coletiva, o que promove a tão falada construção do conhecimento.
publiicado: http://ambientesdigitais.wordpress.com/
Sete motivos para um professor criar um blog
1- É divertido
É sempre necessário termos um motivo genuíno para fazer algo e, realmente, não há nada que legitime mais uma atividade que o fato de ela ser divertida. Um blog é criado assim: pensou, escreveu. E depois os outros comentam. Rapidamente, o professor vira autor e, ainda por cima, tem o privilégio de ver a reação de seus leitores. Como os blogs costumam ter uma linguagem bem cotidiana, bem gostosa de escrever e de ler, não há compromisso nem necessidade de textos longos, apesar de eles não serem proibidos. Como também é possível inserir imagens nos blogs, o educador tem uma excelente oportunidade de explorar essa linguagem tão atraente para qualquer leitor, o que aumenta ainda mais a diversão. O professor, como qualquer “blogueiro”, rapidamente descobrirá a magia da repercussão de suas palavras digitais e das imagens selecionadas (ou criadas). É possível até que fique “viciado” em fazer posts e ler comentários.
2- Aproxima professor e alunos
Com o hábito de escrever e ter seu texto lido e comentado, não é preciso dizer que se cria um excelente canal de comunicação com os alunos, tantas vezes tão distantes. Além de trocar idéias com a turma, o que é um hábito extremamente saudável para a formação dos estudantes, no blog, o professor faz isso em um meio conhecido por eles, pois muitos costumam se comunicar por meio de seus blogs. Já pensou se eles puderem se comunicar com o seu professor dessa maneira? O professor “blogueiro” certamente se torna um ser mais próximo deles. Talvez, digital, o professor pareça até mais humano.
3- Permite refletir sobre suas colocações
O aspecto mais saudável do blog, e talvez o mais encantador, é que os posts sempre podem ser comentados. Com isso, o professor, como qualquer “blogueiro”, tem inúmeras oportunidades de refletir sobre as suas colocações, o que só lhe trará crescimento pessoal e profissional. A primeira reação de quem passou a vida acreditando que diários devem ser trancados com cadeado, ao compreender o que é um blog, deve ser de horror: “O quê? Diários agora são públicos?”. Mas pensemos por outro lado: que oportunidade maravilhosa poder descobrir o que os outros acham do que dizemos e perceber se as pessoas compreendem o que escrevemos do mesmo modo que nós! Desse modo, podemos refinar o discurso, descobrir o que causa polêmica e o que precisa ser mais bem explicado ao leitor. O professor “blogueiro” certamente começa a refletir mais sobre suas próprias opiniões, o que é uma das práticas mais desejáveis para um mestre em tempos em que se acredita que a construção do conhecimento se dá pelo diálogo.
4- Liga o professor ao mundo
Conectado à modernidade tecnológica e a uma nova maneira de se comunicar com os alunos, o educador também vai acabar conectando-se ainda mais ao mundo em que vive. Isso ocorre concretamente nos blogs por meio dos links (que significam “elos”, em inglês) que ele é convidado a inserir em seu espaço. Os blogs mais modernos reservam espaços para links, e logo o professor “blogueiro” acabará por dar algumas sugestões ali. Ao indicar um link, o professor se conecta ao mundo, pois muito provavelmente deve ter feito uma ou várias pesquisas para descobrir o que lhe interessava. Com essa prática, acaba descobrindo uma novidade ou outra e tornando-se uma pessoa ainda mais interessante. Além disso, o blog será um instrumento para conectar o leitor a fontes de consulta provavelmente interessantes. E assim estamos todos conectados: professor, seus colegas, alunos e mundo.
5- Amplia a aula
Não é preciso dizer que, com tanta conexão possibilitada por um blog, o professor consegue ampliar sua aula. Aquilo que não foi debatido nos 45 minutos que ele tinha reservados para si na escola pode ser explorado com maior profundidade em outro tempo e espaço. Alunos interessados podem aproveitar a oportunidade para pensar mais um pouco sobre o tema, o que nunca faz mal a ninguém. Mesmo que não caia na prova.
6- Permite trocar experiências com colegas
Com um recurso tão divertido em mãos, também é possível que os colegas professores entrem nos blogs uns dos outros. Essa troca de experiências e de reflexões certamente será muito rica. Em um ambiente onde a comunicação entre pares é tão entrecortada e limitada pela disponibilidade de tempo, até professores de turnos, unidades e mesmo escolas diferentes poderão aprender uns com os outros. E tudo isso, muitas vezes, sem a pressão de estarem ali por obrigação. (É claro que os blogs mais divertidos serão os mais visitados. E não precisamos confundir diversão com falta de seriedade profissional.)
7- Torna o trabalho visível
Por fim, para quem gosta de um pouco de publicidade, nada mais interessante que saber que tudo o que é publicado (até mesmo os comentários) no blog fica disponível para quem quiser ver. O professor que possui um blog tem mais possibilidade de ser visto, comentado e conhecido por seu trabalho e suas reflexões. Por que não experimentar a fama pelo menos por algum tempo?
Antes de fazer seu próprio blog, vale a pena consultar as realizações de algumas pessoas comuns ou dos mais variados profissionais. Faça uma busca livre pela Internet para descobrir o que se faz nos blogs pelo mundo afora e (re)invente o seu!
publicado em:
http://www.educacional.com.br/articulistas/betina_bd.asp?codtexto=636

O valor de ser educador
Ser transmissor de verdades,
De inverdades...
Ser cultivador de amor,
De amizades.
Ser convicto de acertos,
De erros.
Ser construtor de seres,
De vidas.
Ser edificador.
Movido por impulsos, por razão, por emoção.
De sentimentos profundos,
Que carrega no peito o orgulho de educar.
Que armazena o conhecer,
Que guarda no coração, o pesar
De valores essenciais
Para a felicidade dos “seus”.
Ser conquistador de almas.
Ser lutador,
Que enfrenta agruras,
Mas prossegue, vai adiante realizando sonhos,
Buscando se auto-realizar,
Atingir sua plenitude humana.
Possuidor de potencialidades.
Da fraqueza, sempre surge a força
Fazendo-o guerreiro.
Ser de incalculável sabedoria,
Pois “o valor da sabedoria é melhor que o de rubis”.
É...
Esse é o valor de ser educador.
http://www.belasmensagens.com.br/professores/o-valor-de-ser-educador-565.html


